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Segunda-feira, 18 de Maio de 2009

UMA VIAGEM PELO MÉDIO ORIENTE - JORDÂNIA

Acabei de chegar da Jordânia. Um país situado na chamada “zona quente” do Médio Oriente, encravado entre o Iraque, a Síria, a Arábia Saudita e Israel.

Depois do início das hostilidades entre Israel e a Autoridade Palestiniana, em Setembro de 2000, o país ofereceu-se como mediador entre ambas as partes. Desde então, privilegia a neutralidade afastando-se das contendas entre os seus vizinhos de fronteira.
Na Jordânia ainda impera a pena de morte, uma nação onde a justiça é aplicada com mão de ferro, o que, aparentemente, conduz à ilusória ou não tranquilidade que se vive nas ruas, nomeadamente, na caótica (refiro-me ao trânsito) capital de Amã.
A capital moderna reconstrói-se ao lado da cidade velha assente nas sete colinas que a rodeiam, à semelhança e com o contributo financeiro dos Estados Unidos da América. Deste modo, nasce uma cidade que se projecta em altura, com os seus painéis espelhados, centros comerciais, lojas, apartamentos de luxo, etc. Em zonas privilegiadas abundam as vivendas luxuosas de empresários, políticos, imigrantes…, notoriamente arborizadas, ainda que por toda a capital não se encontre uma praça, um espaço verdejante que permitam o lazer, o descanso ou a contemplação.
Muito se poderia dizer da Jordânia, do seu povo hospitaleiro e sedutor, das suas mesquitas e igrejas cristãs, dos seus desertos e das tribos nómadas de beduínos que parecem surgir duma qualquer miragem e das suas ruínas - ah! Petra, como esquecer uma das sete maravilhas do mundo! Contudo, todas as sensações experienciadas não caberiam num texto que pretendo não extenso, até porque, como turista que fui, reconheço que a profundidade valorativa desta terra e das suas gentes não está ao alcance de todos. Pela minha parte empenhei-me no sentido de desvendar o país mais profundo, tendo em conta todavia algumas limitações de movimentação e de contactos com as gentes.
Talvez com este pequeno cheiro agridoce (ah! o café aromatizado com plantas e o chá quente com hortelã ao dispor a qualquer esquina…) eu possa afinal induzir algum leitor deste blog a pensar seriamente numas férias diferentes, ainda que o choque civilizacional possa ser uma realidade concreta e a capital Amã e outras cidades não obedecerem aos parâmetros urbanísticos de muitas capitais do mundo moderno. Digamos que a Jordânia, um dos países muçulmanos do Médio Oriente, vive ainda no passado dum qualquer país actual nos seus mais variados aspectos sociais, religiosos e culturais; o pendor religioso continua a marcar na essência a maioria das diferenças, principalmente no seio das famílias mais tradicionais e conservadoras. No entanto, é de realçar a liberdade religiosa: cristãos e seguidores de Maomé coexistem pacificamente, ainda que os filhos nascidos duma cristã e de um muçulmano, na idade de adoptarem uma das religiões, sejam obrigados, pela lei do Profeta, a seguir a religião paterna. (Este Profeta, com todo o respeito, permitam-me o desabafo, era muito inteligente…e manipulador!).
 
Bernardete Costa

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publicado por Bernardete Costa às 20:45

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1 comentário:
De dolzé a 19 de Maio de 2009 às 16:10
Olá Bernardete!!!!!!
"Tás memo boa?
És rápida demais para nós! Tens fotos muito giras e viste coisas que nós não vimos. Se assim não fosse, tudo deixaria de ter graça.
Abração
DolZé

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